Um dos motivadores para a suspeita sobre o que teria acontecido com Jacir Potrich, na noite de 13 de novembro de 2018, foram as imagens das câmeras de segurança. O circuito interno, de acordo com a polícia, mostra a trajetória do suspeito na ocasião, as informações são do Jornal Eco Regional de Arvorezinha.
Em um primeiro momento, ele teria saído da área em que seria o quiosque de uso comum, onde Potrich foi visto pela última vez, até a sua residência. Em poucos instantes, abre uma janela e tem acesso ao telhado de sua casa, onde começa a caminhar, percorrendo os diferentes níveis, até chegar ao ponto mais alto e passar pela caixa d’água. Neste momento, ele observa, retorna para próximo da janela, faz uma nova parada e volta para dentro da casa.
A sequência da imagem mostra o suspeito buscando uma vassoura, que foi usada, de acordo com a polícia, para desviar o direcionamento da câmera. Um dos equipamentos foi movimentado para cima, não pegando mais imagens do acesso à residência do suspeito. O outro acabou se desligando, ficando sem imagem. As câmeras, informa a polícia, não estariam com o horário de verão, apontando diferença entre os horários dos acontecimentos que haviam sido divulgados.
Em entrevista ao Eco Regional, o advogado de defesa, Paulo Olímpio Gomes de Souza, descredita as imagens como comprobatórias de um possível crime. “Não tem nenhuma prova, nenhum indício de que os dois se encontraram naquele dia. O suspeito informa que não viu Jacir naquele dia e só soube, como todo o pessoal do condomínio e de Anta Gorda, no dia seguinte.” “Estas gravações também estão em nosso poder e se vê perfeitamente os deslocamentos feitos pelo suspeito e nada aponta que ele tivesse ido e voltado do quiosque”, afirma.
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