Marcelo Yuka, fundador do grupo O Rappa, morre aos 53 anos

Marcelo Yuka, fundador do grupo O Rappa, morreu nesta sexta-feira, aos 53 anos. O músico sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) e estava internado desde o dia 2 de janeiro, no hospital Quinta D’Or, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Ele morreu às 23h40min, em decorrência de um AVC isquêmico, segundo informou o próprio hospital, as informações são do Jornal Correio do Povo.

Yuka completou 53 anos no último 31 de dezembro. O músico, que nasceu Marcelo Fontes do Nascimento Viana de Santa Ana, no Rio de Janeiro, atuava em uma ONG que incentivava a pesquisa de com células-tronco. Em agosto do ano passado, ele havia sofrido um AVC (acidente vascular cerebral).

Ainda em 1993, Yuka ajudou a fundar O Rappa. No início, a banda contava, além do baterista, com Marcelo Lobato, Nelson Meirelles e Xandão. Marcelo Falcão se juntou a eles após o fim da turnê de “Winnie”, quando o grupo resolveu continuar junto e encontrar um vocalista. Lauro Farias chegou em 1994, após a saída de Meirelles

Na banda, sempre com letras politizadas e de forte cunho social, Yuka ficou até 2001. Entre suas músicas mais conhecidas estão “Pescador de Ilusões”, “A Feira”, “Minha Alma” e “O que sobrou do Céu”.

Em 2000, no entanto, uma tragédia marcou a vida de Yuka. Ele levou nove tiros ao tentar defender uma mulher de um assalto na Tijuca, zona norte do Rio, e ficou paraplégico.

Mesmo impossibilitado de tocar bateria, ele procurou novos caminhos e criou o F.UR.T.O. Com viés igualmente politizado, o grupo era composto por Alexandre Garnizé, Jamilson da Silva e Maurício Pacheco. Como ele próprio costumava a dizer, o “F.UR.T.O era maior do que o Rappa poderia lhe oferecer”.

Em 2012, Yuka foi candidato a vice-prefeito do Rio de Janeiro pelo PSOL e ficou em segundo lugar. Em 2017, ele lançou o primeiro álbum solo, intitulado “Canções Para Depois do Ódio”, no qual manteve o mesmo discurso adotado desde o início da carreira.

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