Suspeito de matar cunhada em Cachoeirinha é indiciado por homicídio e ocultação de cadáver

A Polícia Civil indiciou Evandro Ferreira, preso por suspeita da morte da cunhada, Elaine Silva da Silva, por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e feminicídio) e por ocultação de cadáver. Ele confessou o crime ocorrido em Cachoeirinha, Região Metropolitana de Porto Alegre, e está preso em Cruz Alta, Noroeste do estado.

Segundo o delegado que investigou o caso, Leonel Baldasso, Evandro também foi indiciado na cidade em que foi preso, por falsidade ideológica e resistência à prisão. Ele se registrou em um hotel com nome falso. Baldasso pediu que o processo de lá fosse remetido a Cachoeirinha, para tramitarem juntos.

Ainda de acordo com o delegado, os laudos periciais do caso ainda não ficaram prontos, e a polícia ainda não teve a resposta sobre a quebra de sigilo telefônico de Evandro.

Evandro e Elaine foram considerados desaparecidos na manhã de 11 de setembro, depois que a mulher não apareceu no trabalho. Dois dias depois, o corpo de Elaine foi encontrado em um matagal de Gravataí. Evandro foi considerado o suspeito. No dia 15, ele foi localizado, em um hotel de Cruz Alta, usando nome falso.

Em depoimento na última segunda-feira (24), Evandro confessou ter matado Elaine em uma briga. Segundo Baldasso, ele explicou que asfixiou a vítima, colocou o corpo no porta-malas e seguiu da residência rumo a um motel, em Gravataí, informação que a polícia já havia divulgado. Imagens de câmeras de segurança mostram o homem saindo de casa, sozinho, no carro.

No dia do crime, Elaine e Evandro saíram de casa, em Cachoeirinha, como de costume, por volta das 8h e não foram mais vistos. Eles viviam na mesma casa.

A irmã de Elaine e esposa de Evandro, Janete Silva, foi informada de que Elaine, que trabalha em uma revenda de carros da cidade, não teria aparecido. Foi então que ela entrou em contato com o marido, que estava indo ao curso profissionalizante em Gravataí, mas sem sucesso.

Os dois faziam o trajeto juntos diariamente. Elaine morava no andar de cima com os pais e outra irmã. No andar inferior viviam Evandro, Janete e a filha, de 15 anos.

A advogada de Evandro, Tatiana Assis Machado Bersagui, disse ao G1 que ainda não havia sido informada por quais crimes ele foi indiciado, o que já era esperado, segundo ela. “Vale destacar que a confissão, além de oferecer benefícios tanto para o réu quanto para o Judiciário, tem estreita relação com a personalidade do agente, pois aquele que assume o erro praticado, de forma espontânea, ou a autoria de crime que era ignorado ou atribuído a outro, significa que o agente possui sentimentos morais que o diferenciam dos demais”, disse.

Tatiana ainda informa que aguardará para ter acesso integral aos autos, aguardar os laudos e o andamento do processo.

Com informações do Portal G1.

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